Elementos de um sistema organizacional


Quando uma organização está envolvida na mudança e nos desafios de crescimento e desenvolvimento é possível identificar diversos elementos que entre eles se relacionam gerando internamente o movimento importante do avanço, resgatando uma base importante da literatura, Leavitt (1965) no livro Applying organizational change in industry: structural, techno-logical and humanistic approaches apresenta que as abordagens empresariais são desenvolvidas através de sua experiência de empreender mudanças organizacionais e focado nas relações entre pessoas, tarefas, estruturas e tecnologias. Suportados à esta definição Davis et al (2014) apresenta os elementos que compõe uma abordagem sócio técnica e que permite servir de pano de fundo de muitas influências organizacionais e projetos de mudanças.

Os macro-elementos envolvendo os sistemas organizacionais envolvem diretamente fatores Externos e Internos, e são desdobrados como:
A) Elementos de observação (fatores externos): Estes são informações relevantes que na maioria das vezes geram a mudança, ou seja, a observação está voltada ao comportamentos dos stakeholders, circunstâncias econômica/ financeira e estruturas regulamentadas, e;
B) Elementos de Necessidade de entendimento (fatores internos): Estas necessidades estão diretamente relacionadas com a estrutura organizacional e suas necessidades, onde os elementos de cultura, tecnologia, infraestrutura, pessoas, metas e procedimentos se relacionam entre si, criando um sistema de organização complexo, porém poderoso o suficiente para abranger todos os principais aspectos de mudanças e envolvimento interno que uma organização necessita.

Socio-technical thinking

Os desdobramentos envolvendo os estudos sobre a Engenharia Organizacional (EO) neste tema é elevado ao nível de detalhe que evocam discussões importantes sobre o que conhecemos hoje, desde o foco em novas tecnologias – descobertas e exploração, ao envolvimento na predição do trabalho – com o aumento de produtividade, da motivação e do bem estar, como explora Davis et al (2014) no artigo Advancing socio-technical systems thinking: A call for bravery.

Fatores técnicos


As pesquisas envolvendo o pensamento sócio-técnico na EO direcionam avanços de estudos voltados aos aspectos sociais de postos de trabalhos e da análise de fatores técnicos das ações estudas. Este desdobramento nos levam a dois caminhos de estudos realizados: 1) Abordagem de ações de desenho estrutural, e 2) Os ciclos de desenhos estruturais.

Ciclos de estrutura (desenhos) das organizações


Um dos momentos importantes da mudança está no planejamento do passo que será realizado, este ciclo estrutural permite às organizações um entendimento pleno do que se deseja como propósito, como apresenta Vries, M., & Berger, S. (2017) no artigo An action design research approach within enterprise engineering, onde uma lógica estrutural demonstra como um ciclo de mudança pode ser realizado dentro de uma organização, onde:

  • 1) Identificar um problema (aqui podemos explorar Davis e os fatores externos e internos);
  • 2) Sugestão de uma solução (definição de um caminho estratégico);
  • 3) Projeto e desenvolvimento de artefatos de integração organizacional;
  • 4) Demonstração do uso do modelo;
  • 5) Avaliação da ação realizada (entendimento dos benefícios e impactos) e;
  • 6) Comunicação dos resultados, formalizando e revisando as situações antigas e formalizando as mudanças implementadas na organização.

Uma vez que novos fatores (o ‘‘o quê’’) são frequentemente combinados com princípios de trabalho (o ‘‘como’’) para alcançar algum valor aspirado.

Afinal…pra onde vamos?

As necessidades relacionadas às motivações dos desafios organizacionais podem estar em todos os ambientes que temos contato, e em todas as decisões que tomamos, e em todas as necessidades que preenchemos, estas habilidades de sentir e analisar as necessidades, ser inteligente para a adaptação rápida e sustentável deixará a organização muito mais próxima do sucesso…afinal, para onde vamos? Vamos para onde quisermos, deste que haja um plano…