Desempenho da Comunicação

Quando iniciei minhas atividades profissionais no mundo haviam algumas habilidades que me eram cobradas, embora o pré-requisito inicial se valia muito mais pelas capacidades técnicas, somente depois de muito tempo me foi apresentada a arte da comunicação. A partir deste momento trilhei uma série de caminhos que ao longo de muitos anos fora desbravado com o objetivo de ser cada vez melhor naquilo que eu fazia. Não é estranho nos dias atuais que o tema comunicação de sucesso, comunicação eficaz e outras titulações ainda estejam tão presentes no ambiente corporativo, pois têm delegado uma apropriação de capacidades cada vez maior dos profissionais ao longo do tempo.

Tenho aqui uma lista de excelentes autores que suportam o conceito de uma boa comunicação e gostaria de explorar e calibrar este tema. Reinaldo & Rachel Polito “Os segredos da boa comunicação no mundo corporativo” comentam que por mais seguro e experiente que você seja, nunca vá para uma reunião sem se preparar (definindo como iniciar, prepare o desenvolver e conclua a comunicação); James Hunter em “O monge e o executivo” dedicou a mensagem central do livro na característica do verdadeiro líder que é servir; Normann Kestenbaum em “Obrigado pela informação que você não me deu!” Deixa claro que o grande condutor da informação é o conhecimento, que combinado com a experiência, contexto, interpretação e reflexão geram uma base poderosa da comunicação.

Curiosidade histórica da comunicação

Dentre os grandes exemplos que temos no mundo sobre comunicação gostaria de explorar rapidamente o exemplo marcante de Martin Luther King.

Em 1963 seu produto de comunicação foi imortalizado e é lembrado até hoje no movimento de defesa da Igualdade. O discurso “I have a dream” (Eu tenho um sonho) de apenas 17 minutos foi apresentado a 250 mil pessoas no Memorial Lincoln (presidente que aprovou a Lei da Abolição nos USA), em meio a questões políticas da época, o discurso reuniu não apenas palavras de incentivo a um movimento, mas uma organização de fatos e estratégias de comunicação que perpetuou na aprovação da Lei dos Direitos Civis em 1964 e o prêmio Nobel da Paz no mesmo ano.

Liberdade: Luther King usou 20 vezes a palavra liberdade em seu discurso;

– Uma amiga e cantora gospel sugeriu que o discurso deveria falar de sonhos;

– “Eu tenho um sonho” foi falado apenas no 19o parágrafo.

Estes elementos citados nos textos descrevem rapidamente o quão a informação está conectada à boa comunicação, e que a transformação em um produto acaba despertando uma habilidade que diferencia profissionais e empresas em meio ao mundo digital, crítico e repleto de necessidades. Adaptar-se à realidade corporativa da escassez do tempo nos projeta a entendermos cada vez mais as demandas que nos regem, a fim de criarmos bases sólidas para uma comunicação de sucesso, onde haja a transformação do receptor, que se permita questionamentos, avanços e principalmente tomada de decisões, como afirma Gustavo Gomes de Matos em “Comunicação empresarial sem complicação” onde a informação é quando um emissor passa para o receptor um conjunto de dados codificados que elimina uma série de indefinições e dúvidas.