A difícil rotina dos treinos…ou da execução
Sempre que metas são cravadas nos fundamentos de planejamentos estratégicos ou antecipadamente aos fechamentos dos anos corporativos ha um processo que demonstra quão preparada sua empresa está para o cumprimento destes objetivos, que é o longo período de execução das ações que suportarão estas metas, que na sua essência serão configuradas por meio de projetos, iniciativas, programas ou outras formas, onde em nossas metas pessoais também o encontramos. Como eu comentei no newsletter anterior a definição da meta gera um movimento estratégico que nos leva para onde quisermos ir, e esta ação é planejada e executada de acordo com nossa capacidade e dimensionada de acordo com nossa condição, e é neste momento muitas vezes falhamos…
Por que a estratégia falha?
A falha está muitas vezes alocada na quebra de algum elemento que não represente a sinergia entre o que definimos como meta, o dimensionamento correto das ações e o acompanhamento da evolução das coisas, Warner e Wäger em seu artigo “Building dynamic capabilities for digital transformation: An ongoing process of strategic renewal” endereçam esta discussão quando expõem a execução vinculadas à uma meta estratégica e alinhada com todos os envolvidos levam à mudança profunda da cultura organizacional. A vida esportiva nos ensina que um projeto exigirá um sacrifício extra do seu desempenho e muitas vezes das pessoas que estão à sua volta, para blindar aquele momento de treino, para suportar quando precisamos ou até mesmo para mostrar que a desistência não é uma opção.
Planejamento em qualquer projeto é sem dúvida um obstáculo à ser dominado, mas por que falar deste tema assim, de uma hora pra outra? Porquê existem várias perguntas que nos deparamos em fases diferentes do projeto, mas a etapa mais crítica é aquela o qual se aproxima do lançamento ou do dia da prova…será que vai dar certo? E se? Mas no dia será que? Essas dúvidas que nos assombram precisam ser respondidas por quem lidera a iniciativa, ou seja, por nós mesmos.
Se houve planejamento na execução então nos permitimos navegar com muito mais certezas, principalmente pelo fato de termos tratadas enumeras variáveis ao longo da jornada e que todo o processo de treino executado garante o andamento das ações planejadas, e justifica toda comunicação realizada, todo o alinhamento demonstrado na etapa de validação dos resultados obtidos pela quilometragem praticada ao longo destas execuções, e para onde vamos? Vamos até onde treinamos nossos limites para ir…afinal, uma mente focada não negocia com o corpo.