A redução de custo orgânico
Na busca pela estruturação de um artigo científico realizei várias pesquisas envolvendo um assunto que tem sido explorado com viés obrigatório dentro de empresas que buscam uma autonomia maior em seus lucros otimizando os custos internos do processo, que é o gerenciamento da mudança, mas talvez não na visão do suporte teórico para receber um programa ou projeto, mas sim na preparação da empresa a suportar o ambiente diverso que estamos inseridos. Aditi Mitra, Sanjaya Gaur e Elisa Giacosa apresentam em seu artigo (traduzido: Combinando gestão de mudança organizacional e ambidestria organizacional usando transformação de dados, publicado por Emerald em 2019) uma abordagem inicial de que o gerenciamento da mudança é fundamental para o ambiente de negócio dinâmico e em constante mudança.
Estes elementos combinados geram um movimento de ação empresarial em busca pela sustentação e melhoria dos resultados, porém impossível não falar de adaptação ao mercado sem falar de otimização dos custos internos na empresa, este vem sendo e talvez sempre foi um grande motivador deste desafio, realizá-lo de forma estruturada é a busca de todos os CEO’s.
O processo da redução
Encontrar um método ou metodologia para suportar na geração da mudança organizacional pode e deve ser uma saída coerente para a busca da sustentabilidade dos resultados, assim como também pode ser conclusivo que possuir pessoas com o conhecimento e habilidades diversas para executar esta transformação irá suportar a teoria ambidestra que a organização deve ter para o êxito do movimento.
Muito bem, por onde então é possível iniciar um movimento pela otimização do custo? Digamos que a maioria dos grandes programas que busca a excelência nas operações remete à identificação das perdas, ou seja, o reconhecimento delas nos processos e aqui esbarramos muitas vezes no primeiro e maior desafio nos dias atuais, que é a forma como tratamos as informações que são geradas em nosso processo produtivo ou onde a transformação ocorre. Um primeiro e importante passo nesta jornada é a própria modernização da informação, a geração da informação aliada à estratégia de custo permitirá à organização a tomada de decisão mais assertiva e veloz, direcionando os times de melhoria continuada no caminho mais eficaz de ataque aos desperdícios. Importante reforçar que a transformação digital deve estar suportada pela estratégia de curto, médio e longo prazo empresarial, este é um movimento sem volta para a busca da excelência das operações.
Plano de mudança
Dentro de uma ordem lógica que nos permite entender os passos que devemos seguir para estruturarmos uma abordagem de mudança às necessidades de mercado os autores apresentam alguns passos importantes:
Primeiro, as organizações precisam estabelecer metas e definir as futuras situações organizacionais desejadas após a mudança. Em segundo lugar, é preciso avaliar as condições atuais em relação aos objetivos desejados. Terceiro, as organizações precisam definir as atividades e os compromissos do estado de transição necessários para atender ao estado futuro. Finalmente, os atores organizacionais precisam desenvolver estratégias para gerenciar a transição com base na análise de diferentes aspectos que se espera que influenciem o início da mudança.
Observando estas etapas podemos prever que criar uma agenda sustentável que envolva toda a liderança neste movimento para entender a saúde do plano torna-se essencial.
Afinal…para onde vamos?
Bem, é importante reforçar que como parte da transformação digital, que aqui foi inicialmente explorada, as organizações passam por mudanças nos modelos de negócios, nos modelos operacionais, na atenção quanto ao talento humano e requisitos de habilidades exigidas para planejar, executar e monitorar a mudança, afinal para onde vamos? Vamos para onde quisermos, desde que sigamos dar o primeiro passo